Tempestades nunca antes vistas, furacões, incêndios florestais e pandemias (como a mais recente, do COVID-19, que em tão pouco tempo lançou o caos no nosso modo de vida e economias) ameaçam a sobrevivência da humanidade como espécie. Depois de as nossas ações terem causado a extinção de muitas outras espécies, surge a pergunta: seremos nós a seguir?

Durante muitos anos, seguradores e resseguradores estiveram na linha da frente da gestão de risco, porém, nunca antes o número crescente de desafios e incertezas lhes exigiu que identificassem tantas novas formas de gerir o risco ou encontrassem novas soluções.

Vejamos o Grupo Swiss Re, por exemplo. Quando entrevistámos Andreas Berger, para além de partilhar connosco a sua visão de liderança, diversidade, tecnologia e os planos de crescimento da empresa, discutiu a prioridade estratégica que a sustentabilidade constitui para o grupo, estabelecendo metas ambiciosas para mitigar o risco climático, fazer avançar a transição energética e reduzir vulnerabilidades sociais com soluções de seguro e resseguro inovadoras (como a criação da primeira cobertura para danos causados por furacões a uma barreira de corais no Mar das Caraíbas). Andreas Berger também nos falou como o Grupo está a lidar com a crise pandémica que atravessamos.

Porque estamos num ponto de viragem de emergência climática, demos‑lhe especial atenção nesta edição da FULLCOVER: dos artigos que explicam as causas das alterações climáticas às tragédias que se adivinham e aos desafios que temos pela frente. Como sempre, vamos mais longe, trazendo‑lhe algumas das soluções mais recentes que vão sendo adotadas e demonstram como o engenho humano não tem limites. A História mostra‑nos que, em momentos de guerras ou catástrofes naturais, quando tudo parecia perdido, a humanidade encontrou sempre forma de inovar, perseverar... e sobreviver.

Sendo a História essencial para compreender o presente e planear o futuro, a FULLCOVER 13 traz‑nos informação sobre o primeiro tratado de seguros de sempre, escrito por um cidadão português no longínquo ano de 1552. Mike Morrissey descreve o trabalho que a International Insurance Society desenvolve em prol do setor, desde o seu início até aos dias de hoje, E Steve Hearn conta‑nos como o novo grupo independente de corretagem que lidera, o BGCI, tem enfrentado o desafio de combinar talento e tecnologia.

Por fim, falámos com Joana Vasconcelos, artista portuguesa de renome mundial que nos contou, com a sua irreverência habitual, como tem enfrentado alguns riscos importantes na sua carreira, e como o seu espírito indómito lhe permitiu vence‑los um a um, contra todas as probabilidades.

Convidamo‑lo a descobrir mais ainda nesta edição da FULLCOVER. Neste mundo espantoso, onde novos riscos espreitam em cada esquina, o setor de seguros e gestão de risco lá estará, como sempre, para o apoiar com toda a segurança.

Porque, afinal, o lema de Joana Vasconcelos: “a sorte protege os audazes”, podia muito bem ser o nosso.